quarta-feira, 27 de julho de 2011

Boas vindas!

  

Oi meus amores!

   Este blog foi criado com muito amor pensando em vocês alunos. Espero que gostem muito, pois através dele ampliaremos os nossos conhecimentos.
   Aguardem novidades!

   Beijinhos!

   Profª Samara

Vale a pena ler!

MEUS LÁPIS DE COR SÃO SÓ MEUS


    A Lulu estava muito contente naquele dia.
   É que era o dia do aniversário dela.
   Quando ela chegou da escola já encontrou a mamãe preparando a festa.

   O bolo já estava pronto, os brigadeiros, as balas e os pirulitos.
   O papai estava enchendo as bolas e a tia Mari estava botando a mesa na sala.
   Todos almoçaram na cozinha para não atrapalhar as arrumações.

   Então Lulu tomou banho e vestiu sua roupa nova, que a mamãe tinha comprado para ela. E se arrumou toda e a mamãe botou nela um pouquinho de água de colônia.

   O primeiro convidado que chegou foi o priminho da Lulu, o Miguel.
   Depois chegou a Taís, o Arthur e o Caiã e todos os colegas do colégio.

   E ficaram todos brincando no jardim.

   Aí todos entraram para abrir os presentes.

   Depois foram soprar as velinhas e cantar parabéns.

   Lulu gostou de todos os presentes, mas o que ela mais gostou foi da caixa grande de lápis de cor que se abria feito uma sanfona e que tinha todas, mas todas as cores, mesmo.

   Depois que todos foram embora a Lulu foi dormir e ela até botou a caixa de lápis de cor do lado da caminha dela.

   Então, logo de manhã, a Lulu já se sentou na mesa da sala, pegou o bloco grande de desenho e começou a fazer um desenho bem bonito, com seus novos lápis. Aí chegou o Miguel, que veio passar o dia com ela.

   Ele se sentou junto da Lulu e disse que também queria desenhar.
   Mas Lulu não quis nem por nada emprestar os lápis a ele.
   - Os meus lápis de cor são só meus! – ela disse.

   A mãe de Lulu ficou zangada:
   - Que é isso, minha filha? Os dois podem desenhar muito bem. Empreste os lápis para o seu primo!
   Mas o Miguel já estava enjoado dessa conversa, e foi para fora andar de bicicleta.

   A Lulu desenhou casinhas e desenhou bonecas e desenhou um pato e um elefante. E pintou todos os desenhos com seus lápis novos e mostrou para a mamãe. Mamãe disse que estavam todos ótimos, mas que ela guardasse os desenhos e os lápis que ela precisava preparar a mesa para o almoço.

   A Lulu juntou todos os lápis, mas, em vez de guardar na caixa, que é o melhor jeito para se guardar lápis, ela botou os lápis em cima do bloco e foi para o quarto, equilibrando tudo.

   Ela foi subindo as escadas, subindo as escadas, até que já estava chegando lá em cima, quando ela perdeu o equilíbrio e deixou os lápis caírem todos escada abaixo. Os lápis rolaram pela escada e foram batendo, batendo, batendo nos degraus.

   A Lulu desceu as escadas e viu que todas as pontas dos lápis estavam quebradas. Então ela começou a chorar, que os lápis estavam estragados e que nunca mais ela ia poder desenhar. O Miguel, que estava brincando lá fora, veio correndo apara ver o que tinha acontecido.

   Então ele disse à Lulu:
   - Não chore não, Lulu, eu vou buscar meu apontador lá em casa e eu aponto todos os seus lápis. E ele foi e logo ele chegou com o apontador.

   O Miguel apontou todos os lápis da Lulu.
   Então a Lulu convidou:
   - Miguel, você não quer desenhar comigo?

   E o Miguel veio e eles fizeram uma porção de desenhos, e o Miguel ensinou a Lulu a fazer um automóvel e a Lulu ensinou o Miguel a fazer um elefante. Aí o Miguel ensinou a Lulu a fazer um foguete que voava direitinho. E a Lulu ensinou o Miguel a recostar umas bonecas engraçadas.

   E a Lulu se divertiu muito mais do que quando ela ficava desenhando sozinha...




Ruth Rocha

terça-feira, 26 de julho de 2011

Olá pessoal!






"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes."


Rubem Alves